CENTRO DE ESTUDOS DA IDEIA JUCHE - BRASIL


A luta contra o imperialismo na América Latina e o Kimilsungismo-Kimjongilismo


Abordarei neste artigo alguns aspectos do atual estágio da luta anti-imperialista na América Latina, em especial no Brasil, à luz do kimilsunguismo-kimjongilismo, bem como tentarei rapidamente fundamentar a importância de que os movimentos revolucionários em nosso continente se desenvolvam tendo como orientação uma correta compreensão do socialismo científico.


Nos últimos anos, os povos dos países latino-americanos vêm travando uma dura e decidida batalha contra o imperialismo. Ao longo da história, tal luta se manifestou de várias maneiras, seja pela via da luta armada, da luta de massas e da luta eleitoral, tendo atingido um novo grau de qualidade no princípio do novo milênio. O governo bolivariano de Hugo Chávez na Venezuela, iniciado em 1999, deu um novo fôlego às lutas das massas populares em busca por sua independência em nosso continente, em um momento delicado da luta de classes em nível internacional, onde as forças revolucionárias ainda sentiam o peso da grande derrota sofrida com a dissolução da União Soviética e dos países socialistas no Leste Europeu.


A vitória eleitoral das forças democráticas e populares na Venezuela foi seguida pela vitória em países como Brasil, Bolívia, Equador, Nicarágua, Honduras, Paraguai, etc., dando início a uma nova onda de mudanças no continente. Também Cuba seguiu resistindo bravamente as ofensivas do imperialismo estadunidense e seguiu mantendo em alto a bandeira vermelha do socialismo. É importante enfatizarmos que existem muitas diferenças entre todos esses governos, diferenças de ideologia, programas, níveis de radicalidade das transformações operadas em cada um eles, mas de maneira geral podemos falar que todos eles refletiram, de maneira ou de outra, os anseios do povo latino-americano por mudanças e pela conquista de sua real independência.



Obviamente que todas essas mudanças na correlação de forças em nosso continente não agradaram o imperialismo estadunidense e seus representantes locais. As forças reacionárias, em especial a burguesia compradora pró-imperialista, desde o início começaram a tramar para derrubar esses novos governos populares, obtendo certo sucesso nos casos de Honduras, Paraguai, Brasil e Bolívia e Equador. No caso do Brasil, para citarmos um exemplo, ficou evidente a colaboração estreita entre os elementos do judiciário (instituição essencialmente reacionária e pró-imperialista) com instituições norte-americanas. O imperialismo ianque interviu descaradamente nos assuntos internos do Brasil, chegando até mesmo a grampear o telefone presidencial de Dilma Rousseff.


Em 2013, quando eclodem as manifestações contra o aumento das passagens de ônibus nas grandes cidades, as forças reacionárias não perdem tempo e logo tratam de se infiltrar para redirecioná-las especificamente contra o governo do Partido dos Trabalhadores e a figura da presidente Dilma Rousseff. Em pouco tempo, tais manifestações passam a ter um caráter abertamente reacionário, onde o componente anticomunista era particularmente acentuado. Esse movimento culminou no impeachment de Dilma Rousseff e contribuiu para ascensão de Bolsonaro e seu grupo fascista ao poder.


O fato de os grupos reacionários terem se infiltrado e alterado o caráter dos movimentos com relativa facilidade demonstram com clareza as graves debilidades organizavas e ideológicas das organizações políticas da esquerda brasileira, fenômeno que precisa ser superado caso queiramos dar um salto de qualidade no avanço das lutas. Um dos principais problemas a serem enfrentados é a falta de clareza ideológica a respeito do que seria o socialismo e quais são as vias concretas que deverão ser percorridas para que possamos iniciar a transição ao socialismo em nosso país. Em sua obra O Socialismo é uma Ciência, o camarada Kim Jong Il afirmou que: "Para realizar o socialismo é imprescindível preparar as forças revolucionárias capazes de assumir e cumprir tal tarefa, e adotar métodos corretos de luta. Do contrário, a demanda independente das massas populares que aspiram ao socialismo será apenas um mero anseio.”


A preparação das forças revolucionárias exige a compreensão de uma correta ideologia e a construção de uma organização que seja capaz de materializar o programa político das massas populares em sua luta por independência. Essa força política não pode ser outra que o partido da classe operária. O partido da classe operária, sendo o Estado Maior da revolução, armado com uma correta ideologia, poderá guiar as massas populares em todos os estágios da luta, seja nas situações onde impõem-se os recuos estratégicos, seja nos momentos de ofensiva da revolução. Como afirmou o camarada Kim Jong Il em Problemas Essenciais da Construção do Partido Revolucionário: Podese dizer que a história da luta pelo socialismo é a história da construção do partido da classe operária e de suas atividades. "Toda essa sangrenta batalha que a classe operária e demais massas populares vêm sustentando mostra que, tanto a chave da vitória, como as causas do fracasso estão na construção do partido e suas atividades”.


Por quais razões o movimento operário e revolucionário em nosso continente, mesmo depois de quase um século desde o início da luta consciente do proletariado (no caso do Brasil, o primeiro partido revolucionário da classe operário foi fundado em março de 1922), ainda não foi capaz de obter uma vitória decisiva contra o inimigo de classe e as forças do imperialismo? Para além da resistência ativa por parte das classes dominantes reacionárias, também em nosso campo circularam - e ainda circulam - diversas ideias equivocadas que prejudicam o avanço de nossas revoluções. Desvios de direita e “esquerda" marcaram de maneira negativa o desenvolvimento da luta revolucionária, de modo que precisamos ter um correto entendimento dos elementos que permitem o aparecimento e desenvolvimento desses problemas.


Também em O Socialismo é uma Ciência o camarada Kim Jong Il destaca que na atualidade "os renegados do socialismo, iludidos com o capitalismo e depositando esperanças na “ajuda” e “cooperação” dos imperialistas, encabeçam uma confusa campanha de retorno a isto. A história demonstra que esperar a “boa vontade” dos exploradores ou a “colaboração entre as classes” é levar a revolução ao fracasso”. Neste trecho, o camarada Kim Jong Il chama a atenção sobre a necessidade de se levar a cabo uma decidida luta ideológica contra todo tipo de ideologia que vise semear ilusões em relação àqueles que na verdade são o principal alvo da luta revolucionária: o imperialismo e o sistema capitalista. Em todos os países onde o movimento popular recentemente sofreu duras derrotas, se formos investigar as razões por trás de tal derrota, poderemos identificar que nelas todas as suas lideranças, em maior ou menor medida, se iludiram, seja com o imperialismo, como com as instituições do Estado reacionário de seus respectivos países. Mais uma vez fica comprovada a tese de que as classes reacionárias não se retiram do poder por boa vontade e que, frente as menores mudanças de caráter progressista, elas irão se organizar para impor derrotas e esmagar os movimentos democráticos, populares e revolucionários que podem se desenvolver em nosso continente.


Mais recentemente, em alguns países latino-americanos que passaram por processos de golpe de Estado, as forças democráticas e anti-imperialistas voltam a retomar certas posições que haviam perdido, sendo a Bolívia um dos casos mais exemplares. Desde o golpe contra o presidente Evo Morales, o povo boliviano opôs decidida resistência contra os golpistas apoiados pelo imperialismo, resultando na vitória eleitoral expressiva que obtiveram nas últimas eleições presidenciais. A Venezuela, acossada permanentemente pelo imperialismo, continua mostrando uma capacidade de resistência contra as pressões do imperialismo que devem ser saudadas por todos nós. No Equador, as forças progressistas também possuem grandes chances de recuperarem certas posições perdidas no último período. No Brasil, apesar de ainda vivermos em uma situação extremamente desfavorável, agravada pela situação da pandemia do coronavírus, o povo vai começando a dar sinais de grande descontentamento com a administração fascista do grupo de Bolsonaro, e as forças democráticas e progressistas voltam a obter vitórias parciais (ainda que importantes), tais como o recente cancelamento das condenações de Lula e a suspeição do juiz proimperialista que liderou a perseguição contra o ex-presidente.


Todos esses acontecimentos, apesar de serem muito importantes, não podem servir como desculpa para que abaixemos a guarda diante das ofensivas do imperialismo. Seria uma gigantesca ilusão acreditarmos que os imperialistas e as forças compradoras e pró-imperialistas em nosso continente operaram golpes de Estado para que as forças de esquerda, democráticas e progressistas recuperassem suas posições de maneira tão fácil. Dessa forma, é necessário que sigamos acompanhando a situação com cautela.


A luta pela conquista da independência é uma luta que se desenvolve de acordo com a realidade concreta de cada país, porém, ao mesmo tempo, ela possui um caráter internacional. A luta revolucionária do povo brasileiro está intimamente conectada com a luta revolucionária das massas populares na Venezuela, Bolívia, Equador, Argentina e todos os países latino-americanos. Da mesma maneira, a luta revolucionária do povo latino-americano está profundamente conectada com a luta revolucionária dos povos da África e Ásia. Os países do Terceiro Mundo são uma importante força na luta contra o imperialismo, de modo que todas as nossas lutas estão intimamente conectadas. A República Popular Democrática da Coreia, país que segue trilhando o caminho vitorioso do socialismo, representa uma força importantíssima, que apoia e inspira as lutas dos povos pela conquista de sua independência nacional e social. Saudamos todas as vitórias obtidas pelo socialismo coreano como se fossem nossas próprias vitórias, pois temos plena consciência que o fortalecimento da RPDC, como país socialista poderoso e próspero, fortalece as posições do socialismo em nível mundial, em um momento onde ainda lutamos para sair da situação de defensiva estratégica imposta pela dissolução da União Soviética e do desaparecimento dos países socialistas. Saudamos o povo coreano, o Partido do Trabalho da Coreia e o camarada Kim Jong Un pelas importantes vitórias e resultados obtidos durante a luta contra a pandemia do coronavírus, reconhecendo que foi justamente a RPDC que obteve os melhores resultados na luta contra o vírus, demonstrando a superioridade do sistema socialista. Gabriel Martinez - Presidente do Centro de Estudos da Ideia Juche - Brasil La lucha contra el imperialismo en América Latina y el KimilsungismoKimjongilismo En este artículo abordaré algunos aspectos de la etapa actual de la lucha antiimperialista en América Latina, especialmente en Brasil, a la luz del kimilsungismokimjongismo, así como intentaré fundamentar rápidamente la importancia de que los movimientos revolucionarios en nuestro continente desarrollen teniendo como orientación una correcta comprensión del socialismo científico. En los últimos años, los pueblos de los países latinoamericanos han librado una dura y decisiva batalla contra el imperialismo. A lo largo de la historia, esta lucha se ha manifestado de diversas maneras, ya sea a través de la lucha armada, la lucha de masas o la lucha electoral, habiendo alcanzado un nuevo nivel de calidad a principios del nuevo milenio. El gobierno bolivariano de Hugo Chávez en Venezuela, iniciado en 1999, dio un nuevo impulso a las luchas de las masas populares en busca de su independencia en nuestro continente, en un momento delicado de la lucha de clases a nivel internacional, donde las fuerzas revolucionarias aún sentían el peso de la gran derrota sufrida con la disolución de la Unión Soviética y los países socialistas del Este de Europa. A la victoria electoral de las fuerzas democráticas y populares en Venezuela le siguieron triunfos en países como Brasil, Bolivia, Ecuador, Nicaragua, Honduras, Paraguay, etc., iniciando una nueva ola de cambios en el continente. Cuba también continuó resistiendo valientemente las ofensivas del imperialismo estadounidense y siguió manteniendo en alto la bandera roja del socialismo. Es importante destacar que existen muchas diferencias entre todos estos gobiernos, diferencias de ideología, de programas, de niveles de radicalidad de las transformaciones operadas en cada uno de ellos, pero en general podemos decir que todos ellos reflejaron, los anhelos de cambio y de conquista de la independencia de los pueblos latinoamericanos. Evidentemente, todos estos cambios en la correlación de fuerzas en nuestro continente no gustaron al imperialismo estadounidense y a sus representantes locales. Las fuerzas reaccionarias, especialmente la burguesía compradora proimperialista, desde el principio comenzaron a conspirar para derrocar a estos nuevos gobiernos populares, logrando cierto éxito en los casos de Honduras, Paraguay, Brasil, Bolivia y Ecuador. En el caso de Brasil, por citar un ejemplo, fue evidente la estrecha colaboración entre elementos del poder judicial (una institución esencialmente reaccionaria y proimperialista) con las instituciones estadounidenses. El imperialismo yanqui ha interferido descaradamente en los asuntos internos de Brasil, llegando incluso a intervenir el teléfono presidencial de Dilma Rousseff. En Brasil, en 2013, cuando estallaron las manifestaciones contra el aumento de las tarifas de los autobuses en las grandes ciudades, las fuerzas reaccionarias no perdieron tiempo en infiltrarse e inmediatamente trataron de redirigirlas específicamente contra el gobierno del Partido de los Trabajadores y la figura de la presidenta Dilma Rousseff. Pronto, esas manifestaciones empezaron a tener un carácter abiertamente reaccionario, en el que el componente anticomunista era especialmente pronunciado. Este movimiento culminó con la destitución de Dilma Rousseff y contribuyó al ascenso al poder de Bolsonaro y su grupo fascista. El hecho de que los grupos reaccionarios se hayan infiltrado y hayan cambiado el carácter de los movimientos con relativa facilidad demuestra claramente las graves debilidades organizativas e ideológicas de las organizaciones políticas de la izquierda brasileña, un fenómeno que es necesario superar si queremos dar un salto de calidad en el avance de las luchas. Uno de los principales problemas a los que hay que enfrentarse es la falta de claridad ideológica sobre qué es el socialismo y cuáles son los caminos concretos que hay que seguir para poder iniciar la transición al socialismo en nuestro país. En su obra El socialismo es una ciencia, el camarada Kim Jong Il afirmó que "Para realizar el socialismo es indispensable preparar fuerzas revolucionarias capaces de asumir y llevar a cabo esa tarea, y adoptar métodos correctos de lucha. De lo contrario, la demanda independiente de las masas populares que aspiran al socialismo no será más que un mero anhelo." La preparación de las fuerzas revolucionarias requiere la comprensión de una ideología correcta y la construcción de una organización que sea capaz de materializar el programa político de las masas populares en su lucha por la independencia. Esta fuerza política no puede ser otra que el partido de la clase obrera. El partido de la clase obrera, siendo el Estado Mayor de la revolución, armado con una ideología correcta, será capaz de guiar a las masas en todas las etapas de la lucha, ya sea en situaciones en las que sean necesarias retiradas estratégicas, o en momentos de la ofensiva de la revolución. Como afirmó Kim Jong Il en Problemas esenciales de la construcción del partido revolucionario: "Se puede decir que la historia de la lucha por el socialismo es la historia de la construcción del partido de la clase obrera y de sus actividades. "Toda esta sangrienta batalla que la clase obrera y las demás masas populares vienen sosteniendo demuestra que tanto la clave de la victoria como las causas del fracaso residen en la construcción del partido y sus actividades." ¿Por qué razones el movimiento obrero y revolucionario de nuestro continente, incluso después de casi un siglo desde el inicio de la lucha consciente del proletariado (en el caso de Brasil, el primer partido revolucionario de la clase obrera se fundó en marzo de 1922), no ha sido capaz de obtener una victoria decisiva contra el enemigo de clase y las fuerzas del imperialismo? Aparte de la resistencia activa por parte de las clases dominantes reaccionarias, también en nuestro campo han circulado -y siguen circulando- diversas ideas erróneas que obstaculizan el avance de nuestras revoluciones. Las desviaciones de la derecha y de la "izquierda" han marcado negativamente el desarrollo de la lucha revolucionaria, por lo que debemos tener una correcta comprensión de los elementos que permiten que surjan y se desarrollen estos problemas. También en El socialismo es una ciencia el camarada Kim Jong Il señala que en la actualidad "los renegados del socialismo, engañados por el capitalismo y poniendo esperanzas en la "ayuda" y "cooperación" de los imperialistas, encabezan una confusa campaña de retorno al mismo. La historia demuestra que esperar la "buena voluntad" de los explotadores o la "colaboración entre las clases" es llevar la revolución al fracaso". En este fragmento, el camarada Kim Jong Il llama la atención sobre la necesidad de llevar a cabo una decidida lucha ideológica contra todo tipo de ideología destinada a sembrar ilusiones en relación con quienes son, de hecho, el principal objetivo de la lucha revolucionaria: el imperialismo y el sistema capitalista. En todos los países en los que el movimiento popular ha sufrido recientemente duras derrotas, si investigamos las razones de tales derrotas, podemos identificar que en ellos todas sus direcciones, en mayor o menor medida, estaban engañadas, ya sea con el imperialismo o con las instituciones estatales reaccionarias de sus respectivos países. Una vez más se comprueba la tesis de que las clases reaccionarias no se apartarán del poder por voluntad propia y que ante los más mínimos cambios de carácter progresista, se organizarán para imponer derrotas y aplastar los movimientos democráticos, populares y revolucionarios que puedan desarrollarse en nuestro continente. Más recientemente, en algunos países latinoamericanos que han sufrido procesos golpistas, las fuerzas democráticas y antiimperialistas están retomando ciertas posiciones que habían perdido, siendo Bolivia uno de los casos más ejemplares. Desde el golpe de Estado contra el presidente Evo Morales, el pueblo boliviano ha opuesto una decidida resistencia a los golpistas apoyados por el imperialismo, que se tradujo en la importante victoria electoral que obtuvo en las últimas elecciones presidenciales. Venezuela, permanentemente acosada por el imperialismo, sigue mostrando una capacidad de resistencia frente a las presiones del imperialismo que debe ser bienvenida por todos nosotros. En Ecuador, las fuerzas progresistas también tienen grandes posibilidades de recuperar ciertas posiciones perdidas en el último periodo. En Brasil, aunque seguimos viviendo una situación extremadamente desfavorable, agravada por la pandemia del coronavirus, el pueblo empieza a dar muestras de gran descontento con la administración fascista del grupo de Bolsonaro, y las fuerzas democráticas y progresistas vuelven a conseguir victorias parciales (aunque importantes), como la reciente anulación de las condenas de Lula y la sospecha del juez proimperialista que dirigió la persecución contra el expresidente. Todos estos acontecimientos, aunque son muy importantes, no pueden servir de excusa para que bajemos la guardia ante las ofensivas imperialistas. Sería una gigantesca ilusión creer que los imperialistas y las fuerzas compradoras y proimperialistas de nuestro continente han dado golpes de Estado para que las fuerzas de izquierda, democráticas y progresistas puedan recuperar sus posiciones tan fácilmente. Por lo tanto, es necesario que sigamos vigilando la situación con cautela.


La lucha por la conquista de la independencia es una lucha que se desarrolla según la realidad concreta de cada país, pero al mismo tiempo tiene un carácter internacional. La lucha revolucionaria del pueblo brasileño está íntimamente ligada a la lucha revolucionaria de las masas populares en Venezuela, Bolivia, Ecuador, Argentina y todos los países de América Latina. Del mismo modo, la lucha revolucionaria del pueblo latinoamericano está profundamente conectada con la lucha revolucionaria de los pueblos de África y Asia. Los países del Tercer Mundo son una fuerza importante en la lucha contra el imperialismo, por lo que todas nuestras luchas están íntimamente relacionadas. La República Popular Democrática de Corea, un país que sigue recorriendo el camino victorioso del socialismo, representa una fuerza extremadamente importante, que apoya e inspira las luchas de los pueblos para conquistar su independencia nacional y social. Saludamos todas las victorias obtenidas por el socialismo coreano como si fueran nuestras, porque somos plenamente conscientes de que el fortalecimiento de la RPDC, como país socialista poderoso y próspero, refuerza las posiciones del socialismo a nivel mundial, en un momento en que todavía estamos luchando por salir de la situación de defensiva estratégica impuesta por la disolución de la Unión Soviética y la desaparición de los países socialistas. Saludamos al pueblo coreano, al Partido del Trabajo de Corea y al camarada Kim Jong Un por las importantes victorias y resultados obtenidos durante la lucha contra la pandemia del coronavirus, reconociendo que fue precisamente la RPDC la que obtuvo los mejores resultados en la lucha contra el virus, demostrando la superioridad del sistema socialista.


Gabriel Martinez - Presidente del Centro de Estudos de la Idea Juche - Brasil